A Globo decidiu transformar “Tim Maia” (2014) em uma minissérie de dois capítulos, reeditando e cortando cenas originais do longa e inserindo nele depoimentos de algumas personalidades da música.
A série exibida entre quinta (1º) e sexta-feira (2) vem sendo criticada pelos fãs do filme e, até mesmo, pelo diretor do longa. O cineasta Mauro Lima publicou mensagem no Instagram, antes da transmissão de “Tim Maia, Vale o Que Vier”, pedindo para que os seus seguidores não a assistissem.
“Aos seguidores que não viram ‘Tim Maia’ no cinema sugiro que não assistam essa versão que vai ao ar hoje e amanhã na Globo. Trata-se de um subproduto que não escrevi daquele modo, nem dirigi ou editei”, escreveu Lima, que se inspirou no livro de Nelson Motta, “Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia”.
Na “recriação” da Globo, cenas envolvendo Roberto Carlos, por exemplo, foram cortadas, e o “rei” acabou “transformado” num dos heróis da vida de Maia, cenário bem oposto ao defendido pelo filme, que, em uma de suas sequências, mostra Tim indo ao camarim de RC e sendo desprezado pelo colega.
O filho do “Síndico”, Leo Maia, também voltou a criticar a história por apresentar situações “que não fazem parte da realidade”. Em uma rede social, ele reprovou o longa-metragem. “O cúmulo é minha avó branca e meu avô negão. Pena ver meu pai tão mal interpretado… Ele era um cara muito engraçado, alto astral, cheio de vida… Um gênio! Vou fazer um documentário falando a real. Enfim… Meu pai não merecia algo tão tendencioso”.
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