quarta-feira, 10 de junho de 2009

XII CAPITULO


Sem saber que está sendo observado, Dançarino conversa baixo com a pessoa que ele marcou o encontro:
DANÇARINO - O que deseja Márcia?
MARCIA - Venho dar notícias de sua família, venho de lá e pensei que gostaria de saber como está sua mãe, seu pai, seus irmãos, ou não gostaria? Se não quiser, posso me retirar e não ligarei mais pra você.
DANÇARINO - Não, espere, quero saber como eles estão, pois não tenho notícias de casa a meses, como estão? Estão precisando de alguma coisa que eu possa ajudar?
Márcia olha para Dançarino, que sente uma tristeza forte por não saber tudo o que está acontecendo com seu pai:
MARCIA - Olha, o que eu tenho para lhe contar é muito triste, seu pai está muito doente e pede sua presença o mais rápido possível e não pode esperar muito tempo, pois tem medo de morrer e não ver mais o filho querido. Você tem que ir, seu pai te ama, a última coisa que ele quer ter em vida, é sua presença.
Emocionado com a notícia recebida sobre seu pai, uma pessoa que tanto estima, sem muitas palavras a resposta de Dançarino vem com um pouco de dúvida:
DANÇARINO - Eu não posso ir, como vou chegar em casa e dizer vim ver meu pai que tanto amo, se foi por causa dele que saí de casa.
MARCIA - Seu pai já perdoou tudo o que aconteceu, o que ele mais quer é ver você, faça isso pra ele, deixe de ser bobo, tome coragem, vá visitá-lo e rever sua família, estão todos precisando de você, não pode faltar.
O dançarino com muita mágoa no peito pede para Márcia dizer se todos os meses eles estão recebendo o dinheiro que manda.
MARCIA - Todos os meses, eles tiram o dinheiro que você manda, seus irmãos também estão todos com saúde e o que pediram a você eles receberam, sabe, está na minha hora, então já vou indo e espero que você pense na situação que se encontra a sua família e faça esse último pedido de seu pai.
Ao sair à moça olha onde está Dançarino e com um sorriso se despede dele, ele fica pensando no tempo em que morava com sua família e sua convivência com ela. Saindo um pouco abalado vai até a delegacia conversar com seu amigo e é novamente seguido pela pessoa. O rapaz que o segue vai embora e com alguns minutos vai à boate. Seguindo até o quarto da boate o dançarino é novamente seguido. Pensando, com uma foto na mão, Dançarino recorda-se de sua família e de quando saiu de casa mandado pelo seu pai.

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