quinta-feira, 18 de junho de 2009

CAPITULO 18


DANÇARINO - Não, estou arrumando minhas coisas, pedi minhas contas e domingo tenho que sair daqui, por isso estou adiantando o serviço, tenho em vista um lugar pra ficar, apenas falta acertar o preço. O detetive olha para Dançarino e diz:
DETETIVE AGRIPINO NORONHA – Não precisa preocupar-se com isso, está convidado para ir morar junto com ele.
Dançarino pasmo não imaginaria que fosse tão fácil conseguir um lugar pra morar e melhor ainda com uma pessoa conhecida.
O domingo chega cheio de vida, o sol brilha intensamente, mais intenso do que ver a hora de ir embora, Dançarino que muito cedo arrumou tudo que estava faltando, com um largo sorriso no rosto, olha para a faxineira que arruma o corredor e olha para o quarto que está com a porta aberta, ela com curiosidade olha o rapaz e pergunta:
ADELAIDE - Vai viajar?
DANÇARINO - Vou sim, vou morar com um amigo, aquele detetive que sempre vem aqui. Ficarei lá até conseguir um lugar pra morar.
A faxineira fica calada ao saber que Dançarino vai morar com o detetive Agripino Noronha, ela termina rápido o serviço e vai novamente a um orelhão fazer uma ligação, chegando lá ela fala:

ADELAIDE - Isabel? Olha, seu marino acaba de convidar dançarino pra ir morar com ele, vai se mudar hoje, o que faço?
Isabel, nervosa solta o telefone e fica sentada no chão, ao pegar o telefone novamente diz:
IZABEL - Não faz nada, deixa que agora é comigo, vou dar um jeito de saber o endereço do detetive e vou pessoalmente acabar com esse dançarino de merda. Já tenho tudo armado na minha cabeça, obrigada pelo telefonema e fica na escuta.
A faxineira Adelaide ficou mesmo na escuta, não largou o pé de Dançarino e observou passo a passo o que ele fez durante o dia todo, até que viu ele saindo com Agripino Noronha, ela liga novamente pra Isabel e confirma que eles acabaram de sair. Isabel liga para o detetive:
IZABEL – peço a sua presença na nossa casa, pois gostaria de ter uma conversa. Agripino recebeu a ligação e dizendo:
DETETIVE AGRIPINO NORONHA - só posso ir depois das dez, quando terminar o expediente. Agripino chega até a casa de sua mulher e bate na porta, quem atende é a moça que trabalha na boate e ele novamente não dá importância para aquele rosto estranho que por duas vezes encontra em sua casa. Isabel se faz não saber de nada e pergunta:
IZABEL - Onde passou a noite? Posso saber?

Nenhum comentário:

Postar um comentário